Every centimeter counts: why satellite positioning and autonomy are the pillars of future agriculture

By Bernardo de Castro, VP of Agriculture Strategy at Hexagon’s Autonomy & Positioning division

The quest for greater productivity has driven the development of agricultural technology for years. From creating more resistant cultivars to improving harvesting and storage processes, thousands of minds are at work around the world so that more can be harvested in less space and with less resources, ensuring the least possible environmental impact.

In Brazil, one of the world’s foremost food-producing countries, productivity grew by 400% between 1975 and 2020, according to a survey by the Institute for Applied Economic Research (Ipea). The same study highlighted the role of technology in this progress, highlighting the relevance of innovative solutions in contemporary agriculture.

According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), the estimate for 2024 is 306.5 million tons of grain harvest. The slight drop compared to 2023 was to be expected, but even so, we will have a large harvest in Brazil, which will be guided, essentially, by technology.

When we imagine a machine in operation in the field, we usually don’t stop to think about the number of different solutions that enable it. Some of the most important of these are positioning technologies: antennas and receivers that pick up and process satellite signals  enabling precision in the lines of operation.

In addition, signal correction mechanisms have proved to be fundamental to make centimetre level positioning possible in modern agriculture. The ability of the machines to operate with geographical precision of just a few centimetres provides significant benefits, such as a reduction in overshooting, in addition to enabling the precise application of inputs such as fertilisers and pesticides, reducing waste and optimising the use of often expensive inputs.

High accuracy positioning methods, such as PPP also help to correct errors caused by ionospheric scintillation, a phenomenon that interferes with the intensity of radio frequency signals, affecting the performance of location systems. We are currently experiencing a peak in these solar flares, which has been a source of headaches for those who depend on precision agriculture.

In addition to positioning, autonomy, which is taking its first steps in the sector, also has the potential to become a key factor in increasing productivity. Autonomous solutions, from robotic devices for agrochemical applications to vehicles that are becoming more and more autonomous in their operation, have already begun to revolutionise agriculture. At Hexagon | NovAtel, investment in research and development for autonomous vehicles has been an integral part of our strategy and is among the company’s main goals for the coming years.

Combined with positioning solutions, the incorporation of autonomy in agriculture not only meets the growing demand for efficiency but also offers an innovative approach to tackling contemporary challenges such as labour shortages. Before full autonomy is achieved, however, technologies are already starting to help improve the efficiency of operations by assisting operators with repetitive tasks and alerting them to anomalies not always spotted by the naked eye. These functions can help with operator safety and reduce fatigue during the work shift. By promoting more sustainable and efficient agricultural practices, this convergence of technologies contributes to establishing a crucial balance between productivity and environmental preservation, ensuring that the agriculture of the future is not only productive, but also environmentally conscious and socially responsible.

 


 

Cada centímetro vale: por que o posicionamento via satélite e a autonomia são os pilares da agricultura do futuro

Por Bernardo de Castro, VP de Estratégia Agrícola da divisão de Autonomy & Positioning da Hexagon  

A busca por mais produtividade tem guiado o desenvolvimento de tecnologia para a agricultura há anos. Desde a criação de cultivares mais resistentes até a melhoria nos processos de colheita e armazenamento, milhares de mentes trabalham ao redor do mundo para que se possa colher mais em menos espaço e economizar recursos, garantindo o menor impacto possível ao meio ambiente.  

No Brasil, por exemplo, um dos países mais importantes do mundo na produção de alimentos, a produtividade cresceu 400% entre 1975 e 2020, de acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Este mesmo estudo destacou o papel da tecnologia neste avanço, colocando em evidência a relevância de soluções inovadoras na agricultura contemporânea.  

Para o ano de 2023, a estimativa é de uma safra recorde de grãos, de 316,3 milhões de toneladas, alta de 20,2% frente a 2022. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área a ser colhida neste ano (77,8 milhões de hectares) cresceu 6,3% frente a 2022. Diante desses números expressivos, não é de se espantar que a estimativa para 2024 seja de queda de 3,2% na colheita brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas. Mesmo assim, teremos uma grande safra, que será guiada, essencialmente, pela tecnologia.  

Quando imaginamos uma máquina em operação no campo, geralmente não paramos para pensar na quantidade de diferentes soluções que a compõem. Algumas das mais importantes delas são as tecnologias de posicionamento: antenas e receptores que captam os sinais de satélite ajudam a manter a precisão nas linhas de operação.   

Além disso, mecanismos de correção de sinal tem se mostrado fundamentais para maximizar a eficiência na agricultura moderna. A capacidade das máquinas em operar com precisão geográfica de poucos centímetros proporciona benefícios significativos, como a redução de sobrepassagem, além de permitir a aplicação precisa de insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas, reduzindo o desperdício e otimizando a utilização desses recursos. 

Serviços de correção de sinais de posicionamento geográfico também ajudam a corrigir os erros causados pela cintilação ionosférica, fenômeno que interfere na intensidade dos sinais de radiofrequência, afetando o desempenho dos sistemas de localização. No momento, estamos vivendo um pico dessas explosões solares, que tem causado dor de cabeça para quem depende da agricultura de precisão. 

Além do posicionamento, a autonomia, que dá seus primeiros passos no setor, também tem potencial para se tornar peça chave no aumento da produtividade. Soluções autônomas, desde dispositivos robóticos para aplicações de agroquímicos até veículos com cada vez mais autonomia na sua operação , já tem começado a revolucionar a agricultura. Na Hexagon | NovAtel, já investimos em mais de 450 plataformas de pesquisa e desenvolvimento para contribuir com o avanço dessas frentes.  

Aliada às soluções de posicionamento, a incorporação da autonomia na agricultura não apenas atende à demanda crescente por eficiência, mas também oferece uma abordagem inovadora para enfrentar os desafios contemporâneos, como a escassez de mão de obra. Antes da autonomia plena, porém, as tecnologias já começam a ajudar na eficiência das operações auxiliando operadores com tarefas repetitivas, alertando sobre anomalias nem sempre identificadas a olho nu. Estas funções podem ajudar na segurança do operador e redução de fadiga no seu turno de trabalho. Ao promover práticas agrícolas mais sustentáveis e eficientes, essa convergência de tecnologias contribui para o estabelecimento de um equilíbrio crucial entre produtividade e preservação do meio ambiente, garantindo que a agricultura do futuro seja não apenas produtiva, mas também ambientalmente consciente e socialmente responsável. 

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